novas IDEIAS e PENSAMENTOS especulativos sobre ECONOMIA

PENSAMENTOS ECONÓMICOS
Novas teorias Económicas; Pensamentos, Reflexões "fora da caixa", radicais e extremos sobre Economia.
por Celino


Poesia erótica por Celino Deira



O HOMEM É O GRANDE CAUSADOR DAS CRISES ECONÓMICAS

A Economia será saudável e robusta se cada acto comercial de compra ou venda, por mais insignificante e diminuto que seja, for inevitável, isto é, se tiver realmente de ser feito, se não for evitável e feito por impulso ou levianamente, por capricho ou decisão precipitada e imatura. Se for autêntico, genuíno, se for inevitável as crises económicas dependerão maioritariamente dos fenómenos naturais e raramente serão devidas ao precipitado e falível comportamento humano.

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A ECONOMIA DA DÍVIDA É UM ESQUEMA DE PONZI
Como podem acusar alguém de haver montado ilegalmente um "Esquema de Ponzi" se toda a economia se baseia, suporta e é um gigantesco Esquema de Ponzi?

Segurança Social, Divida Corporativa, Divida Soberana, etc, são exemplos flagrantes. Porque pode o Estado e as empresas pagar divida com nova divida e os cidadãos particulares estão impedidos de o fazer?


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DINHEIRO ACHADO DEVE SER ENTREGUE AO MILIONÁRIO
O dinheiro perdido que achemos na calçada entreguemo-lo ao Magnata, Especulador, Empresário, Industrial, enfim, a alguém especialista em multiplicar dinheiro.
Se o entregarmos ao pobre ou ao indigente ele irá gastá-lo imediatamente, continuando pobre e beneficiando tenuamente a Economia. Pelo contrário, o Magnata possui a arte de transformar aquela simples moeda ou nota em muitas outras, o que irá beneficiar toda a Economia, indigente incluído.
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Economia é finança produtiva; 

Finança é economia especulativa.

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A Economia é perigosa porque é natural. 

Se for tratada de modo natural - Capitalismo - apenas matará os incautos.
Se for tratada de modo artificial - Comunismo - a todos dizimará.

Esta é a razão que nos obriga a amealhar, como o lavrador provisiona bens para se precaver contra a instabilidade da natureza.

Constantemente sofrem e morrem milhares de pessoas devido a crises económicas, tal como devido a catástrofes naturais. 

Se a economia for manipulada (Comunismo) ela vingar-se-á e procurará repor a sua ordem e equilíbrio natural (Capitalismo); 
do mesmo modo que a natureza reagirá às tentativas de manipulação por parte do homem. 

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As boas industrias possuem cheiro e odor, tresandam a trabalho que facilmente podemos identificar e associar a um produto. São, por assim dizer, humanas e terrenas. 

A Alta Finança, por seu lado, não liberta odor, mas Perfume; é, em certo sentido, totalmente asséptica.
Situa-se, portanto, num plano superior; algures entre o sobre-humano e o divino.
O que não é surpreendente, pois a Matemática está sobre-presente na sua constituição.

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Existem apenas 4 modos de ganhar dinheiro:
Por ordem de importância são: Trabalho, Comércio, Investimento e Especulação.

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Viajar é a gula do olhar.
Assim, não devemos viajar mas deslocarmo-nos, isto é, irmos apenas se for estritamente necessário ou economicamente viável. 
O Turismo é bisbilhotar países ou regiões estrangeiras. Se não entramos em casa de estranhos para bisbilhotar porque o fazemos em relação às suas regiões? 
Por isso o Turismo deve ser considerada uma indústria marginal como a prostituição, tráfico, pornografia, comércio ilícito, etc.
Apenas existem 3 razões para viajar:
  • visitar amigos ou familiares
  • viajem de negócios
  • viajem de trabalho     
Fora estes motivos uma viagem deve ser considerada como Turismo, logo uma atividade ilícita.
 
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O escravo usa o corpo; 
Operário usa o braço; 
O artesão usa a mão; 
O artista usa a mente.

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Não edificarás sobre terra arável;
ainda assim, não desistirás de cultivar sobre dura rocha.

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O dinheiro é como a água. Ele flui de acordo com as regras inatas da economia, como a água flui de acordo com as regras da natureza.
Aqui e ali podemos edificar algumas represas, mas de forma moderada e cuidadosa, sem colocarmos em causa o curso natural do dinheiro, ou a água. No caso de a acumulação ser demasiada em certos locais, brechas abrir-se-ão nas paredes e comportas financeiras que erradamente edificamos.
O dinheiro e a água não constituem propriedade de alguém; apenas estão à nossa guarda.

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A economia não tolera monopólios, como a natureza não tolera monoculturas.

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O Especulador é o regulador da Economia. Como a água ele procura vazios, erros e falhas dos operadores comuns para os preencher; ele aproveita as fragilidades temporárias de outros agentes ou setores da Economia para preencher esse espaço e repor o equilíbrio do sistema.
Como a água se mantém igualmente distribuída sobre um terreno bem compactado, uniforme e homogéneo, assim o dinheiro se comporta na Economia; mas se o terreno se apresenta minado, fendido, se nichos proliferam nas suas entranhas, a água rapidamente os procura e os preenche como o dinheiro especulativo.

Como algumas espécies na Natureza, o Especulador pune os fracos e incompetentes ou aproveita-se da sua fragilidade temporária castigando-os e expulsando-os do sistema para que o abandonem de vez ou, em alternativa, migrem para outras áreas da Economia, aperfeiçoando-se e regressando mais fortes e imunes.


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Não é possível enganar a Economia. Melhor do que tomar decisões económicas é deixar a Economia correr livremente. Assim não estaremos a expor ao erro humano  a sábia e auto-suficiente Economia.

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Imprimir dinheiro é como juntar água ao vinho ou ao leite.
A bebida é artificialmente inflacionada.
Portanto, retirar dinheiro da economia é purificar o vinho e o leite.

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Se pretendermos fazer algo (uma viagem, um conserto, uma aquisição, uma refeição, um filho, etc) façamo-lo, não por gosto, volúpia ou prazer, mas segundo o critério da Economia, isto é, apenas se for financeiramente proveitoso, se for inevitável e se não pudermos deixar de o fazer, pois a Economia é a mais útil e sábia das ciências. Deixemo-nos guiar pelas suas leis e beneficiaremos. Jamais façamos algo por prazer; tal revelar-se-á moral e financeiramente ruinoso.

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O povo é o corpo, o braço, a força bruta da nação;
os Artesão suas mãos e habilidosos dedos;
Artistas, Filósofos e Cientistas constituem metade do cérebro;
o hemisfério oposto é constituído por Especuladores, Investidores e  Empresários/Industriais.

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O lema da sociedade capitalista é: cada um por si e todos por todos;
o lema da sociedade comunista será: um por todos, e todos por um.


Quem beneficia mais? 

Aquele que trabalha
ou aquele que negoceia?


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Eliminem-se todas as pensões, subsídios ou subvenções.

Desse modo, deixará de haver acomodação de indivíduo, família e empresa e todos terão permanentemente de se esforçarem para sobreviverem. No fim, a economia beneficiará deste jogo de morte e competitividade.

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O dinheiro é como a água:
tanto mata a planta da economia por insuficiência como por excesso.

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Os Mercados Financeiros e Especulativos exigem autenticidade; não gostam que trabalhemos para lhes agradar, como uma pessoa superior não gosta de ser adulada, como um bom viajante ou turista quer ver realidades genuínas, mas não encenadas.
Logo que a vida ou realidade cesse, o turismo cessará igualmente. Caso contrário, participamos apenas de uma encenação. Aqueles países ou cidades que deixam de viver para se focarem no turismo acabarão por serem abandonadas e destruídas pelo próprio turismo, que procurará sempre realidades genuínas e autênticas.

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Quem paga enriquece;
quem trabalha envelhece.

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Existir é um excelente modo de se ganhar dinheiro.

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É possível controlar ou regular os Mercados Financeiros?
É possível controlar ou regular os Mercados Financeiros?
Pretender Regular os Mercados Financeiros revela ignorância da parte dos defensores dessa ideia. Se fosse possível regulá-los deixariam de ser Mercados Financeiros e de cumprir a sua função REGULADORA. Sim, são eles que nos regulam; não somos nós que os devemos regular. Aqui reside o grande e aparente paradoxo dos Mercados: eles são constituídos por milhões de seres humanos que negoceiam entre si triliões de dólares em ativos; mas, paradoxalmente, quanto mais humanos lá negociarem, mais naturais e perfeitos eles são, mais difícil é para o homem controlá-los.
Esta pretensão revela apenas medo e a ignorância é irmã do medo. Pretender regular os mercados é como pretender impedir extremidades climáticas como tempestades, ciclones, furacões ou vagas de calor. É pretender viver num clima permanente e artificialmente moderado, como se fora regulado por um imenso ar condicionado global. É temer a chuva ou a corrente de ar à saída de um arranha-céus geometricamente envidraçado. Não podemos apreciar a chuva e dizer que é benéfica apenas quando ela cai moderadamente. Ou acusar o sol de ser prejudicial quando incendeia. As extremidades climáticas, financeiras, económicas, etc. existem e fazem parte do jogo natural.
Por outro lado acusa-se os especuladores de levarem milhões de pessoas a passarem dificuldades, fome ou até a morte. Mas então e a guerra, as catástrofes naturais, não fazem? A guerra é provocada exclusivamente pelo homem e algumas catástrofes naturais, igualmente.
A economia não é um jogo de batota. Tal como a Natureza, a Economia não é controlável pelo homem, nem os Mercados Financeiros. Portanto, como seria possível regular os Mercados se não os controlamos? É a matemática quem os controla. Não podemos adorar e elogiar a Economia e os Mercados quando tudo corre bem e pretender mudar as regras, quando tudo corre mal. Aparentemente “corre mal”, mas não corre mal nem bem; simplesmente acontece o que deve acontecer…

A prova de que os Mercados funcionam bem é a sua naturalidade que advém, precisamente, da sua falta de moderação, tal como a Natureza. A falta de moderação vem, por seu lado, da baixa influência que o homem tem nos Mercados e da alta influência da Matemática e da aleatoriedade que aproximam os Mercados da perfeição de um complexo organismo natural.

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São os Mercados Financeiros a mais complexa criação humana?
São os Mercados Financeiros a mais complexa criação humana?
Os mercados são a mais complexa construção humana. Há 2 razões para tal:
1º - tornaram-se incontroláveis pelo seu criador

2º - assemelham-se a um organismo vivo ou à própria natureza com os seus múltiplos ecossistemas (mercado cambial, mercado acionista, mercado obrigacionista, mercados de matérias-primas, mercados de taxas de juro, etc.) e indivíduos (ações, obrigações, pares cambiais, matérias-primas, taxas de juro, etc.) em interação constante. 

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A Especulação
A Especulação é a espuma dos Mercados Financeiros.
Como no mar não é possível eliminá-la;
Se o mar (Mercado) está agitado a espuma é mais volumosa; se está calmo será menor.

A morte da Especulação é a morte.

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Existir é um excelente modo de se ganhar dinheiro.


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